Os bancos estão presentes no mundo dos negócios há muitos anos. Eles não são os inimigos dessa história, pois eles oferecem soluções, apoiam projetos e realizam sonhos. O problema que eu vejo muitas vezes são empresas que são mal administradas e que sofrem com decisões erradas. A maioria dessas empresas culpa o sistema, o externo, o outro, o governo, a concorrência desleal e assim por diante, mas na verdade a responsabilidade é do líder, do gestor, daquele que tomou e toma as ações e direções da empresa.
Eu costumo comparar o mercado de investimento em renda fixa que paga 0,5% à 1% a mês, com a rentabilidade e volatilidade de se ter um negócio. O desafio de forma bem simples é transformar uma empresa que é volátil por natureza, ou seja, que varia muito o seu desempenho, em um mecanismo ou sistema de renda fixa. Resumindo, é melhor ter um negócio que gera 3% à 5% de lucro todos os meses do que um negócio que um mês gera 20% e no outro gera -10% e assim por diante. Essa oscilação do faturamento, combinada com um alto custo fixo, causa problemas! Então, o desafio não é só o faturamento, a meta ou bater a meta, é também ter o menor custo possível, para aumentar a rentabilidade do negócio. Somados a uma excelente estratégia de compra, pois o lucro de muitos negócios está justamente na compra da matéria-prima, insumo, ou produto para revenda. Voltando à questão dos bancos, eles hoje fazem parte do seu negócio, certo? Eles entraram para ajudar em um momento difícil e não para aproveitar uma oportunidade! Certo? Como tirá-los de dentro do seu fluxo de caixa? Já que eles levam por mês, suponho, dois, três, quatro, cinco, dez, vinte, trinta ou cinquenta mil reais por mês em prestações divididas em 60 parcelas...
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Palavras-chaves: bancos, sócios, empréstimos, dívidas
Artigo escrito por: Arnaldo Poggi.